sábado, 18 de outubro de 2008

A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM

"Grandes selos indie como Matador e Subpop estão prensando o trabalho de seus artistas em vinil como o seguinte plano: compre a bolacha e baixe o arquivo digital de graça no seu IPOD. Essa solução é perfeita para essa era de desespero em que as gravadoras vivem com a troca indiscriminada de arquivos pela internet. MP3s soam como comida requentada no microondas. Já os vinis trazem o peso dos instrumentos e o timbre da voz bem próximos ao original gravado em estúdio. E os CDs... Bem, esses já eram!"
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Essa notícia saiu na Revista ELEELA deste mês, que só veio me cair nas bancas terça passada. (Me fez lembrar de uma entrevista em que Lobão falava da volta dos vinis como um objeto mais presente nas mãos (e ouvidos) de quem gosta realmente de música).

A revista que passou por umas mudanças e agora está sobre o comando editorial de Piti Vieira trás também; Amy Winehouse popozuda no photoshop, uma boa entrevista com Peter Ellis - o inventor do viagra - sobre sua cria, uma mini entrevista com Natalie Mclennam – a acompanhante de Dois mil dólares a hora-, uma matéria de Ronaldo Bressane sobre depilação feminina, um conto erótico de Fakir, e é claro, belos ensaios de nu com as modelos Priscilla Dalacqua e Karen Lima.

Nota-se a diferença da revista com a entrada de Piti Vieira como editora chefe. Claro, que ELEELA ainda continua sendo uma ótima revista para se ler, mas nota-se a diferença. Senti falta do espaço dedicado à pornografia. ELEELA sempre vinha tratando o assunto não como muitos o vêem; mera putaria, mas sim como ele realmente é; uma arte. A entrada de Piti também trás a entrada de seus amigos para a revista (Bressane, por exemplo) e isso me faz sempre lembrar de certa desconfiança que tenho a aceitar projetos feitos com os amiguinhos. De toda forma, ELEELA ainda continua sendo uma ótima revista, vale a pena conferir suas ótimas matérias e belos ensaios.
Ah, e mesmo sabendo que para bom observador um detalhe basta, é bom reforçar que Mundos Invisíveis agora também conta com a colaboração de André Morais, um amigo que resolveu entrar nesta invisibilidade comigo.

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