terça-feira, 13 de abril de 2010

A CIDADE ZERO.

O tempo foi passando e eu fui esquecendo de coisas. Fui esquecendo, por exemplo, de passar aqui e falar que não vou mais escrever neste espaço. Quero dizer, não sei se deixarei o “Mundos Invisíveis” definitivamente, mas no momento criei outro espaço para me servir de casa.

Não me lembro do dia em que criei, no dia em que resolvi criar o Mundos Invisíveis, não me lembro se tinha algum propósito fixo em criar o blog, mas talvez fosse somente o de reunir uma turma para que juntos e separados criássemos um outro mundo, e ele com certeza seria invisível. Bom, acho que isso aconteceu. Convidei o Edvaldo que estava sem blog naquele momento, mas que logo criou seu Solar Dome, e ainda assim escreve esporadicamente ótimos textos aqui. O companheiro André também foi convidado e aceitou o convite.

Bom, se a vida é feita de ciclos, talvez eu tenha fechado mais um, e nisso resolvi reformar uma antiga casa, e assim criei o blog A Cidade Zero, onde dês do começo de janeiro estou escrevendo. É minha nova casa agora, talvez para sempre, talvez por um tempo. Então quem resolver passar por lá, passe.

domingo, 27 de dezembro de 2009

OS MELHORES DE 2009.

Fim de ano, e junto com ele os sites e blogs na internet junto com as revistas nas bancas mandam sempre aquelas listas dos “melhores do ano”. No caso deste fim de 2009, os sites devem quem sabe mandar listas dos melhores da década ou coisa assim. Então são as listas dos melhores filmes do último ano ou dos últimos 10 anos, e listas de melhores bandas, músicas e o que mais vier, às vezes parece não ter fim.
Eu também queria fazer uma lista do melhores deste ano no cinema ou na música, mas acaba que neste 2009 devo ter ido ao cinema umas 12 vezes, e os discos que escuto nem sempre condizem com os lançamentos do momento. Então lembrei que como bom (ou ruim) virginiano que sou, tenho minhas próprias listas, a velha mania de catalogar as coisas, como por exemplo, os livros que leio. Tenho essa mania dês de 2004 acho, depois de um tipo de trato que fiz com um amigo na época. E não sei se influenciado pela lista dos 99 livros para 2009 que o poeta Amirton Alves escreveu, resolvi compartilhar com quem lê este blog a lista de meus livros lidos em 2009, o bom tempo que passei fazendo umas das coisas que mais gosto de fazer.
Neste 2009 surpreendemente acabei batendo o recorde de 2007 que foi 47 livros lidos e fui para 70 livros lidos no ano, um bom número até. Claro, o grande lance não são quantos livros você lê em um ano, mas sempre quais livros você lê, e como eles servem para você, como te transformam. As grandes mudanças sempre vêm das experiências na vida, mas passar um tempo deitado lendo um livro, também é uma boa experiência.
Então, sem muita enrolação, aqui vai a lista de meus 70 livros lidos em 2009. Vê aí se você também leu o algo que eu. Ano que vêm têm mais leitura. Então, bom ano novo para todos, nos vemos em 2010.
Poesia
Tratado Geral das Grandezas do Ínfimo – Manoel de Barros
Minha Vida em Versos Livres – Hannah Abraão/Klycia Fontenele
La Vie Em Close – Paulo Leminski
A Báscula do Desejo – Carlos Augusto Viana
Ruínas do Silêncio – Floriano Martins
Poemas Escolhidos – Emily Dickinson
Eu e Outras Poesias – Augusto dos Anjos
Sombras de Mim – Evandro Cosme
IX Prémio Ideal Clube de Literatura – Vários Autores
Cantos de Rebeldia Amor e Nostalgia – Manoel Coelho Raposo
Psia – Arnaldo Antunes
Alguns, Alguma Poesia Recente do Ceará – Vários Autores
Simplesmente Drummond – Carlos Drummond de Andrade
Claro Enigma – Carlos Drummond de Andrade
Os Quatro Elementos – Francisco Carvalho, Jorge Tufic, Luciano Maia, Virgílio Maia
Solstício de Inverno – Álvaro Pacheco
Quintana de Bolso – Mário Quintana
Taquara Rachada – Dora Ribeiro
A Palavra e a Palavra – Horácio Dídimo
Poesia Reunida – Martha Medeiros
Poemas Rupestres – Manoel de Barros
Um Poeta na Cidade e no Tempo – Moacyr Felix
As Metamorfoses – Murilo Mendes
O Impostor – Ronaldo Bressane
O Herói Hesitante – Danislau Também
Últimos Poemas (O Mar e os Sinos) – Pablo Neruda
Melhores Poemas, Paulo Leminski – seleção de Fred Góes e Álvaro Martins
A Fábrica do Feminino – Paula Glenadel
O Lacre do Silêncio – José Telles
Conto
Histórias de Amor – Adolfo Bioy Casares
Ofos – Carlos Emílio Corrêa Lima
O Cortejo do Divino e Outros Contos Escolhidos – Nélida Piñon
A Saga dos Rodrigues – Daniel Arruda
A Estranha Máquina Extraviada – José J. Veiga
Parati Para Mim – Chico Matoso, João Paulo Cuenca, Santiago Nazarian
Você Deve Desistir Osvaldo e Outras Histórias Escolhidas – Cyro Martins
Estórias da Casa Velha da Ponte – Cora Coralina
Novela
A Volta do Parafuso, seguido de Daisy Miller – Henry James
A senhora do Gelo – Fernando José Karl
A Piscina da Mansão dos Hoopers – Fernando José Karl
Romance
Lolita – Vladimir Nabokov
As Meninas – Lygia Fagundes Telles
A Sangue Frio – Truman Capote
O Sol Também Se Levanta – Ernest Hemingway
O Jogador – Fiódor Dostoiévisk
Pedra e Flor – Cleudes Pessoa e Klycia Fontenele
Branco Neve, Vermelho Rússia
– Dorota Maslowska
Ambição no Deserto – Albert Cossery
As Virgens Suicidas – Jeffrey Elgenides
Sombras de Reis Barbudos – José J. Veiga
Mar Morto – Jorge Amado
1933 foi um Ano Ruim – John Fante
Meia Vida – V.S. Naipaul
Os Mímicos – V.S. Naipaul
Vestido de Flor – Carlos Eduardo Lima
Madame Bovary – Gustave Flaubert
A História de Fernão Capelo Gaivota – Richard Bach
Longe é um Lugar Que Não Existe – Richard Bach
Factotum – Charles Bukowski
Buddy Bolden’s Blues – Michael Ondaatje
Viagem ao Centro da Terra – Júlio Verne
Canoas e Marolas – João Gilberto Noll
Teatro
Romeu e Julieta – William Sakespeare
História
Brasil: Terra à Vista – Eduardo Bueno
Hans Staden, Duas Viagens ao Brasil – Hans Staden
Entre o Futuro e o Passado, Aspectos Urbanos de Fortaleza (1799-1850) – Antonio Otaviano Vieira jr.
Espiritismo
Mediunidade – Carlos A. Baccelli e Odilon Fernandes
O Outro Lado da Vida – Sylvia Browne com Lindsay Harrison
Cinema
O Que é Cinema – Jean-Claude Berbardet
Música
Rumo à Estação Islândia – Fabio Massari

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

DOS SONHOS INTRAQUILOS.



Depois de certo tempo sem gravar, o cantor pernambucano Otto chegou com um novo disco denso, com letras instigantes. Um disco bem diferente dos eletrônicos bits de seu primeiro "Samba Pra Burro".

"Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranqüilos", disco lançado por estes meses, traz um clima meio cavernoso, denso, com músicas instigantes, bem compostas. Como a que abre o disco, intitulada "Crua", e "Agora Sim", que fecha o disco, essa repletas com palavras, junção de palavras, idéias. Em outras músicas Otto fala de seus orixás, "Janaína", tudo isso com batuques bons. As letras do disco falam muito de saudade, desejo, alegria e tristeza, como na psicodélica e talvez mais rock do disco "6 Minutos".

Fazendo referencia ao livro “A Metamorfose” do escritor Kafka com o título do disco, Otto trabalhou com parceiros. Parceiros como a cantora Céu, que canta com ele a música “Leite”, e Julieta Venegas que canta em duas belas canções, “Lágrimas Negras” e “Saudade”. Outro que participou do disco foi Lirinha, vocalista da banda Cordel do Fogo Encantado declamando sobre o tempo e desejo na música “Meu Mundo”.

Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranqüilos, disco que têm tocado bastante no lado de cá.

Para quem quiser dar uma conferida no novo trabalho de Otto, pode vir aqui e baixar.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

ME CHAMEM REVOLUÇÃO.

Eu sou
Eu sou a mentira fingida
Em meus versos reinventada
Eu sou a tristeza contida
Nas sombras mortas do passado
Eu sou a solidão que caminha
No meio da multidão sem vida
Eu sou a rebeldia ferida
Nos complexos confins da lida
Busco nas mulheres o amor
Lírica exclusiva da minha fadiga
Eu sou a verdade incontida
No ventre da mulher querida
Eu sou a mentira reinventada
Na cara da mulher - perfídia
- Eu sou a poesia sonhada
- Em seus versos reinventada
ME CHAMEM
Enquanto houver a chama
Enquanto houver a fala
Me chamem revolução
A causa me incendeia
A chama já ilumina
Quero-me forte e sonho
Enquanto houver auroras
A causa se fizer cadente
Me sinto grito ardente
Enquanto vibrar a fala
A causa se fizer em chama
De novo a liberdade clama
Me chamem revolução.

Neste dia 10 de Novembro faleceu o escritor Manoel Coelho Raposo.

O escritor foi junto a Carlos Emílio Correa e outros companheiros um dos fundadores da Revista Literária O Saco aqui em Fortaleza.
Manoel foi escritor poeta, militante político, sociólogo, editor, jornalista. Escrevia poesia sobre a vida e suas transformações, sobre o ser social, sobre cantos de rebeldia amor e nostalgia.
Aos 76 anos Manoel Coelho foi chamado para subir. Ficou aqui uma perda para a literatura cearense.
Para ler mais venha aqui, e aqui.

domingo, 8 de novembro de 2009

RETRATO ESCRITO.

Fantasmas

Dentro de nós existe a vontade do encontro
Eu sei que existe
Talvez você já tenha passado por mim

E eu, na minha busca deixei de te achar
Talvez eu tenha passado por você e não nos percebemos

Talvez você nem exista
Ou só existe em mim
Talvez eu não exista pra você
Como um fantasma que teima em aparecer
Que não se vê, muito menos se toca...
Mas de alguma forma se sente






Texto da Dan, retirado de seu blog Um Retrato Escrito Com Pensamentos.

domingo, 18 de outubro de 2009

VERTIGO NAS BANCAS?

Quando falo que a Pixel Média Magazine foi a melhor revista de quadrinhos que rolava nas bancas, poucos são os que acreditam. Mas o fato é que depois de um ano de vida trazendo o melhor dos quadrinhos recentes para as bancas brasileiras e tendo um fim sem muitas explicações (até tentei ter uma conversa com o antigo editor da revista, mas esse nem me respondeu a mensagem) ficou um buraco nas prateleiras nas bancas nas sessões de quadrinhos. Buraco que parece que agora será preenchido pela Editora Panini com a edição mensal Vertigo. No site da editora estão falando desta edição para este mês de outubro com 5 títulos quase nos mesmos moldes da antiga Pixel Média. A revista que ainda não chegou às bancas cearenses é prometida com os títulos Hellblazer, Sandman Apresenta – A Tessaliáda, Escalpo, Vikings e Lugar Nenhum. A Panini também promete o lançamento de encadernados dos títulos DMZ, Y – O Último Homem e Freqüência Global, também títulos já lançados mensalmente pela finada Pixel.

Agora é esperar que esta promessa chegue mesmo às bancas, e que continue. Vale lembrar que a Pixel saiu de cena deixando incompletos os arcos de Hellblazer, Y - o ultimo homem e Ex Machina. Será se a Panini resolve isso pra agente? Será bem vinda a revista com título do meu selo predileto dos quadrinhos.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

The Times They Are A-changing




Lembro dos anos sessenta quando eu ouvia Buddy Holly desde quando acordava até a hora do almoço. Depois de comer, punha uma camiseta, meus óculos de armação grossa e caminhava um pouco debaixo do sol quente até a banca do Alfredo para trocar figurinhas de alienígenas com ele. Comprava alguns exemplares antigos de gibis do Superman e voltava pra casa. Me trancava no quarto, colocava um pouco de Elvis na vitrola e ia escrever histórias de ficção científica para passar o tempo. À medida que a tarde passava, saia Elvis, entravam Troggs, Beattles, Kinks, Animals. E eu amava Bob Dillan apesar de ser só um cara com um violão e uma voz anasalada, na época muito estranho pra caras como eu. Mas o fato dele falar coisas que eu realmente achava importante me dava a impressão de que pelo menos uma pessoa nesse mundo tava realmente afim de simplificar as coisas pra mim, ao invés do contrário.



De tarde eu tomava um banho, vestia uma calça de brim, uma camisa branca por dentro, meu cinto de fivela dourada, sapatos bem engraxados, colocava meu chapéu preto meio que de lado e ia à praça conversar com outros cavalheiros que, como eu, não viam problema nenhum em tomar uma cervejinha, conversar sobre rock´n´roll, filme de terror e atrizes gostosas como Brigitte Bardot.
À noite, sempre tinha festa na casa de alguém. Havia uma loira de nome Glória. Nunca chegamos a ficar juntos, mas sei que ela tinha uma queda por mim, pois sempre estávamos a trocar olhares e ela sempre sorriu pra mim. A possibilidade de dançarmos era o que tornava aquelas noites mágicas. Um dia, consegui chamá-la para uma dança. Ela era daquelas menininhas de beleza inocente que sempre está acompanhada de suas amigas, com seu risinho tímido e meigo, de voz suave e um perfume natural e inebriante que me deixava sonhando por semanas. Eu era um garoto meio desbocado que as mães das meninas detestavam e com quem as proibiam de falar, mas com quem elas não conseguiam deixar de falar. Daqueles que causam problemas de verdade e acham muito divertido ver o circo pegar fogo. Tudo isso fazia daquele um tempo muito bom. Me lembro de como sempre achava que estava vivendo na época certa, apesar de toda a porcaria pela qual o mundo estava passando. Uma guerra falsa que era uma ameaça verdadeira, os preconceitos e a repressão. De certa forma, até aquela tensão toda era boa. Era bom ser jovem e esperto o bastante para saber e ter consciência de tudo e mesmo assim não ligar pra nada a não ser música, cinema, mulher e confusão. Eu amei minha juventude.
Só que há um problema: nada disso aconteceu. Eu não sou esse cara. Nem sei de onde ele saiu. Faz tempo que ele mora em mim, acho que ainda era garoto quando ele surgiu. Tenho uma saudade imensa desse tempo, a ponto de chorar algumas vezes, vendo as fotos de todas as pessoas com quem eu andava, lendo cartas delas, falando com uma ou outra ao telefone sobre aquelas aventuras...mas nada disso existiu. Sinto-me velho como esse cara seria hoje, mas eu não sou ele.
Como posso explicar isso? Não há outro jeito senão imaginando que esse rapaz é um eu diferente de uma realidade paralela qualquer, gritando através da sangria cósmica que existem coisas legais para serem vividas, que eu não sou tão velho quanto o mundo e as circunstâncias me fazem acreditar que sou e que eu devia jogar algumas coisas para o alto antes de ser engolido por todo o tempo que não vivi.
Quando paro pra pensar nos acontecimentos do mundo vejo que nossa época é bem parecida com aquela. Uma juventude desatenta e inconseqüente, uma ameaça nuclear assombrando os jornais e a esperança invisível de que do nada alguém muito especial apareça para mudar as coisas.
Não sei o quão triste me sinto por quase não me lembrar de nada do meu próprio passado e sentir tanta falta da vida desse meu eu alternativo. Acredito que na história jamais houve um tempo em que não se estivesse em crise. A luta pela sobrevivência nos domina, ofusca nossa percepção e liquidifica nossas aspirações e sonhos, tudo é sempre uma névoa de preocupação e o esforço é imenso por construir um amanhã que não deixa de ser incerto. Quanto mais se pensa, menos se entende como a humanidade caminha.
Mas as coisas estão mudando. Os tempos estão sempre mudando. O que não muda é o fato de que jamais saberemos no que tudo vai dar, por mais que queiramos ter o controle de tudo. E acho que os momentos do passado que nossos “eus alternativos” mais sentem saudades, nesses tempos obscuros de solidão e loucura, são daquelas noites lindas em que o espírito ficava leve ao som de músicas de amor e se podia muito bem flertar com a Glória. Sem culpa alguma, sem qualquer pudor.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

NEAL CASSADY ROUBOU MEU MAVECO ENQUANTO EU ESTAVA COM AS VADIAS DO JAMES BROWN!!!

Acabei de ver que dia 03 deste mês de Outubro que já vai começar, vai ser o lançamento do novo livro do Ricardo Carlaccio; "Dois Minutos de Gasolina Para a Meia Noite". Como está escrito no cartaz virtual aí, vai acontecer no Sebo do Bactéria. Se eu morasse por aquelas bandas, mesmo com a liseira que me encontro no momento eu iria aparecer para comprar o livro. Como estou bem distante o negócio vai ser pedir via correio. Como está escrito em seu blog Neal Cassady Roubou Meu MavecoO livro tem 84 págs no formato de 12 x 18 cm e custa $$$$ 10 reais. Pra comprar, vai aí meu e-mail: ricardocarlaccio@hotmail.com". Para conhecer seus contos você pode vir em seu blog de contos e outras sacanagens As Vadias do James Brown. Mesmo com a distância vamos nessa, porque Neal Cassady Roubou Meu Maveco enquanto eu estava com As Vadis do James Brown.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

PARÁGRAFO...

Não sei o que têm acontecido, não sei se o problema é comigo, com o blogspot ou simplesmente com este blog, mas não tenho conseguido colocar parágrafos nos textos escritos. Quem pouco vêm aqui e pouco lê já deve ter percebido a falta de parágrafos, ou quem sabe não tenha percebido. Os textos têm ficado assim, completamente unidos e assim dando uma impressão de que são bem mais longos do que originalmente, e ler textos longos é exatamente o que ninguém quer nessa tal de internet, no fundo isso aqui acaba sendo para muita gente como no tempo em que só víamos livros com figurinhas, pouca gente passa realmente seu tempo lendo o que um outro têm a escrever. De toda forma, não sei se é só aqui neste blog este problema com a falta de parágrafo. Se alguém tiver percebido o mesmo com seu blog ou com outros blogs e saiba resolver o problema deixa uma mensagem. Não tenho colocado poemas no blog por causa disso. Qualquer coisa, se não resolver isso, desfaço esse mundo invisível. Ou deixo como tudo está e crio outro blog.