quinta-feira, 19 de novembro de 2009

ME CHAMEM REVOLUÇÃO.

Eu sou
Eu sou a mentira fingida
Em meus versos reinventada
Eu sou a tristeza contida
Nas sombras mortas do passado
Eu sou a solidão que caminha
No meio da multidão sem vida
Eu sou a rebeldia ferida
Nos complexos confins da lida
Busco nas mulheres o amor
Lírica exclusiva da minha fadiga
Eu sou a verdade incontida
No ventre da mulher querida
Eu sou a mentira reinventada
Na cara da mulher - perfídia
- Eu sou a poesia sonhada
- Em seus versos reinventada
ME CHAMEM
Enquanto houver a chama
Enquanto houver a fala
Me chamem revolução
A causa me incendeia
A chama já ilumina
Quero-me forte e sonho
Enquanto houver auroras
A causa se fizer cadente
Me sinto grito ardente
Enquanto vibrar a fala
A causa se fizer em chama
De novo a liberdade clama
Me chamem revolução.

Neste dia 10 de Novembro faleceu o escritor Manoel Coelho Raposo.

O escritor foi junto a Carlos Emílio Correa e outros companheiros um dos fundadores da Revista Literária O Saco aqui em Fortaleza.
Manoel foi escritor poeta, militante político, sociólogo, editor, jornalista. Escrevia poesia sobre a vida e suas transformações, sobre o ser social, sobre cantos de rebeldia amor e nostalgia.
Aos 76 anos Manoel Coelho foi chamado para subir. Ficou aqui uma perda para a literatura cearense.
Para ler mais venha aqui, e aqui.

Nenhum comentário: